Olá queridinhos! Como vocês estão?
Hoje trouxe a entrevista que realizei com uma autora jovem e muito querida, a Larissa! Ela está entrando no mercado editorial esse ano, através de um conto publicado numa antologia organizada pela editora Sinna.
Hoje trouxe a entrevista que realizei com uma autora jovem e muito querida, a Larissa! Ela está entrando no mercado editorial esse ano, através de um conto publicado numa antologia organizada pela editora Sinna.
Conheci a Larissa, através de um grupo de leituras e interação, apesar de termos conversado poucas vezes gostei muito do trabalho e da responsabilidade que ela transmite em suas palavras. Ela foi autora do Blog Por Lugares Incriveis juntamente, com a Camila.
Biografia: Meu nome é Larissa Aguiar! Tenho 25 anos, sou Bibliotecária Documentalista de formação e atualmente trabalho como revisora de textos, também já fui blogueira literária (@porlivrosincríveis). Nunca sei o que falar sobre mim, essa é a verdade, por isso sempre acabo com o mesmo discursinho clichê de sempre: sou uma apaixonada por livros (e gatos) que faz piadas sem graça e não sabe muito bem o que quer fazer da vida
1 – Você teve um conto selecionando pela Editora Sinna para ser publicado, junto com outros autores em uma antologia. Como foi o processo de seleção e como está se sentindo, sabendo que logo terá um conto publicado?
R: A editora abriu um edital pra recebimento de contos para uma antologia temática e selecionou alguns dentre as opções, eu envieu um dos meus contos. Não sei a quantidade de pessoas que enviaram os seus textos mas, foi uma seleção bem simples.
Para ser sincera, eu raramente penso nisso e quando penso me parece uma situação muito irreal haha. Frequentemente me vem à mente o questionamento “O que deu na cabeça dessas pessoas para escolherem publicar algo que eu escrevi!? Quão loucos eles estão!?”. Na minha cabeça não faz muito sentido, mas ainda assim fico bastante animada com a perspectiva do lançamento.
2 – Explica um pouco sobre o seu processo de escrita, se fez algum curso literário e como define o final dos seus contos.
R: Nunca fiz nenhum curso ou semelhante voltado para a escrita, embora ache que deva agregar muito, tão pouco tenho um processo de escrita propriamente dito. Na verdade, eu escrevo me baseando muito no que sinto, então eu só vou transformando meus sentimentos em palavras, me derramando nas páginas sem prestar muita atenção. Depois volto e tento dar um sentido a tudo, corrijo os erros e as incoerências e finalizo o texto (e geralmente não volto mais a ele depois disso, meio que esqueço que ele existe haha).
Por conta disso, o final dos meus contos acaba sempre sendo um final em aberto, indefinido: até tem um vislumbre da direção que eu gostaria que a história seguisse mas o que acontece de fato depois do ponto final fica por conta da imaginação do leitor (o que é bem irônico pois, enquanto leitora, eu sempre detestei finais em aberto haha).
3 – Você é uma mulher jovem, muito bonita e está entrando no mercado editorial brasileiro, onde os leitores adoram livros internacionais. Como está lidando com essa situação? Já se sentiu rejeitada em algum momento por ser mulher e estar escrevendo contos?
R: Obrigada pelo muito bonita, haha. Eu estou literalmente entrando no meio editorial: minha primeira publicação ainda não saiu e, para ser sincera, eu sequer falei da existência dela para as pessoas – a minha escrita é algo extremamente pessoal, ainda não consegui a proeza de separar sentimento e palavra, então ainda fico muito insegura com a ideia das pessoas que me conhecem saberem que eu escrevo ou, ainda pior, lerem o que eu escrevi. Elas vão, literalmente, me ler em minhas palavras e isso, na maior parte do tempo, é assustador. –, então não posso dizer que cheguei a sofrer algum tipo de rejeição por qualquer motivo que seja, ao menos não por enquanto.
Mas fui blogueira literária por muito tempo e pude ver que, embora a literatura estrangeira ainda seja maioria, a literatura nacional vem crescendo e, principalmente, sendo abraçada com muita força pelos leitores; o que fez as editoras também começarem a olhar com mais interesse para as histórias e escritores nacionais.
4 – Tem algum gênero literário que pretende se aventurar? Qual, por quê?
R: Atualmente tudo o que escrevo se resume a contos e poemas e não sei dizer se os contos possuem um gênero literário definido, mas confesso que eu adoraria conseguir escrever um romance daqueles que arrebatam corações e te fazem querer viver algo igual ou uma distopia/fantasia cheia de reviravoltas e com uma trama interessante. Sempre foram os meus gêneros favoritos enquanto leitora e sempre fantasiei em escrever algo tão bom quanto as coisas que eu lia, mas acho que não tenho criatividade o suficiente para isso.
5 – Quais são os seus próximos projetos literários?
R: Eu tenho um livro de poemas praticamente pronto e mais alguns contos escritos pela metade, mas no momento não tenho nenhuma perspectiva de publicá-los e nem outros projetos literários em andamento. Quem sabe mais futuramente?
6 – Onde podemos comprar o livro?
R: A minha primeira publicação, um conto na antologia “Clube do Livro de Memórias”, ainda não possui uma data certa de lançamento mas sairá pela Editora Sinna ainda esse ano e poderá ser adquirido no site da própria editora e, ainda não tenho certeza, em lojas como a Amazon também (físico e e-book).
Olá, Vivi! Amo esse trabalho de bate-papo com autores! Sempre fiz no cafecomleitura.com, expandi para o youtube anteriormente à pandemia, e agora tenho feito várias lives no instagram, deixando-as salvas no IGTV. É muito importante esse trabalho em prol da Literatura nacional! Fico mega feliz que vc se empenhe nisso comigo! a propósito, que bela e talentosa a Larissa, não é? Não a conhecia e, assim como ela, eu também adoro escrever poesias e contos, mas sou da vibe dos romances históricos e de época! Quem sabe um dia a gente não papeie sobre meus trabalhos enquanto escritora também! ;)
ResponderExcluirBjkasss