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Olá pessoal, tudo bom? Hugo Pascottini Pernet nasceu em 1990, no Rio de Janeiro. Formou-se em jornalismo pela PUC-Rio. Participou de algumas coletâneas, como Contágios, organizada pelo escritor José Castello, e Escritor profissional – Vol.3, ambas publicadas pela editora Oito e meio. Além disso, já publicou seus textos em sites e jornais de literatura. Integra o grupo literário Os Quinze.  . 
1 – Como foi que você começou a escrever? Quando decidiu encarar a escrita como profissão ?
R: Comecei a me interessar pela escrita literária por volta dos vinte anos, há sete anos, quando me tornei um leitor voraz. Desde aquela época, comecei a me inscrever em cursos de escrita criativa, sobre contos, romances, sobre qualquer assunto que pudesse me ensinar – ou apenas me apresentar – os caminhos de como usar as ferramentas da escrita para aprimorar meus textos literários. 
Desde então, participei de algumas coletâneas de contos, principalmente, "Contágios", organizada pelo escritor e crítico literário José Castello. Após essa publicação, que ocorreu em 2016, comecei a encarar a escrita de forma um pouco mais séria. Coincidentemente, nessa época eu estava escrevendo o meu livro, "Memórias da infância em que eu morri", de modo despretensioso, sem pensar em publicação e suas consequências. 
Enquanto eu escrevia me concentrava apenas em desenvolver o melhor trabalho possível. Publicado o "Memórias da infância em que eu morri", com a boa aceitação e procura dos leitores, passei a encarar a escrita de forma mais séria ainda. Na verdade, tento - me esforço mesmo -encarar a escrita de forma não tão séria. Caso contrário, me sinto bloqueado para criar, ao pensar como meus textos serão recebidos pelos leitores, se haverá muita procura por eles. Tento, então, encarar a escrita como uma brincadeira seriíssima. Gosto de uma frase da Clarice Lispector: " Eu não sou uma profissional, eu só escrevo quando eu quero". Eu sou uma amadora e faço questão de continuar sendo amadora." Me sinto mais um profissional da escrita na parte da divulgação do livro, porque hoje, com tantos entretenimentos concorrentes (séries, filmes...), nenhum escritor brasileiro - com raras exceções - vende seus livros de braços cruzados. É preciso usar as redes sociais, dar entrevistas - como faço agora. 

2 – Você classifica o seu livro uma auto – biografia ou um livro de ficção com informações reais ?
R: "Memórias da infância em que eu morri" é um pedaço da minha infância transformado em ficção. Trata-se de uma autoficção. Ou seja, no romance há fatos que realmente aconteceram e outros inventados por mim. Saber o que aconteceu, de fato, e o que é invenção faz parte do mistério do livro. Gosto de dar o exemplo do "Irmão alemão", do Chico Buarque. Nesse romance, o leitor não sabe distinguir o que de fato aconteceu na vida de Chico do que é fruto da imaginação do autor.

3 – Qual a reação da sua família quando você decidiu largar o emprego como jornalista para se dedicar ao seu livro?
R: Essa é uma pergunta complicada. Minha família, como a grande maioria das outras famílias, não recebeu, de modo positivo, minha notícia de largar o jornalismo para me dedicar mais à escrita literária. Foi um período difícil para eu explicar aos meus pais que eu estava exausto da rotina de repórter em uma revista, que eu, na verdade, queria continuar como um profissional da comunicação. No entanto, me comunicaria com leitores a partir de uma voz que somente pertenceria a mim, a nenhum outro escritor, diferentemente dos textos jornalísticos, em que os repórteres seguem um padrão de escrita. Mas compreendo o ponto de vista da minha família: é o tal discurso do trocar o certo pelo duvidoso. 
E o que é ser escritor em um país em que as pessoas leem pouco? A verdade é que ser escritor no Brasil é um ato de amor e\ou obsessão pela arte de escrever. Por isso compreendo a rejeição inicial da minha família à minha ideia de me dedicar à escrita de um livro de ficção. As famílias, em geral, aceitam, por exemplo, deixar um parente em casa durante dois anos para se dedicar, exclusivamente, à escrita de uma dissertação de mestrado ou tese de doutorado. No entanto, não aceitam, de imediato, a mesma situação se o resultado for escrever um livro de ficção. 
Mas, como disse, compreendo o posicionamento da minha família, afinal, vivemos em uma sociedade capitalista, em que devemos gerar lucro; e a arte - a verdadeira arte - não tem compromisso com o capital. Mas com o tempo, minha família aceitou a ideia de eu escrever ficção. Hoje, com a boa repercussão do meu livro e com o carinho de muitos leitores, minha família diz que só sente orgulho de mim, por eu ter me dedicado durante dois anos a um projeto que ninguém poderia me garantir se daria certo. Abrir-se à arte é mesmo "dar um salto mortal no escuro para que todos vejam", como já disse o escritor Affonso Romano de Sant'Anna. Sorte que minha família, hoje, sabe disso.

4 – Quais são as suas referências literárias e o que elas acrescentaram a sua escrita ?
Gosto muito de Vargas Llosa, García Márquez, Saramago, Kafka, Beckett, Hemingway, Cortázar. Entre os contemporâneos, aprecio muito a escrita de Sérgio Sant’Anna, Milton Hatoum, Ruffato, João Gilberto Noll, Ricardo Lisias, Daniel Galera, João Anzanello Carrascoza, Carola Saavedra, Antônio Carlos Viana, Maria Valéria Rezende. De alguma forma, esses escritores influenciaram o meu modo de escrever. Não dá para identificar o que, exatamente, cada um acrescentou à minha escrita. Sei que "roubei" um pouco de cada um deles. O dramaturgo Wilson Mizner disse certa vez: "Copiar de um autor é plágio, copiar de vários é pesquisa."

5 – Como você organiza sua rotina de escrita? Tem uma hora ou lugar preferido?
R: Citei uma frase de Clarice Lispector na primeira pergunta e a retomo agora. Certa vez, a escritora disse em uma entrevista: "Eu só escrevo quando eu quero, eu sou uma amadora e faço questão de continuar a ser amadora. Profissional é aquele que tem uma obrigação consigo mesmo de escrever, ou então em relação ao outro." Eu também escrevo quando eu quero. Não me imagino ainda escrevendo sob encomenda. E, no meu caso, escrever quando eu quero significa escrever praticamente todas as noites e madrugadas, períodos do dia em que me sinto mais concentrado, acompanhado por um estimulante: ou café ou Matte. De manhã e de tarde também sinto impulsos para escrever, mas em geral, rabisco rascunhos de ideias no bloco de notas do celular, para, de noite passar o texto a limpo. Prefiro escrever no meu quarto, em silêncio, quando penso que todas as outras pessoas que têm que acordar cedo já estão na cama. Escrevo num modelo de teclado em que os botões tem mais relevo - aqueles modelos de teclados mais antigos -, que fica conectado ao laptop. Talvez essa seja uma esquisitice do meu processo de escrita.

6 – Como você reage as críticas ao seu livro e de que forma influenciaram na escrita ?
R: Todo escritor deseja que sua obra seja bem recebida pela crítica especializada e pelo público leitor. Esse desejo de aceitação ocorre com profissionais de qualquer área. E comigo não é diferente. As críticas positivas são como empurrões dos leitores, como se eles dissessem: "Vai, continua." E isso me deixa mais motivado a escrever. Se recebo uma crítica negativa, penso que meu livro está exposto a leitores de diversas idades, com variados gostos. Uma pessoa que gosta, por exemplo, de ler o gênero fantasia, provavelmente, não vai amar o meu livro. Assim suponho. Se recebo uma crítica negativa, penso que o livro não foi escrito para aquela pessoa. Pois aprendi em uma oficina literária - e concordo com a ideia - que não é o leitor que escolhe o livro\autor que vai ler e de que vai se tornar fã, mas sim, o autor que escolhe, antes mesmo de escrever sua obra, o leitor do seu livro. Essa minha argumentação fica clara se eu der como exemplo o livro "Evangelho segundo Jesus Cristo", do Saramago. O início da obra é imensamente maçante, muitos leitores ávidos por cenas cheias de ação, com explosões e tiroteios, o abandonam. Saramago, ao escrever essa obra de tal forma, seleciona as pessoas que ele deseja que leiam o livro. Mas não pensem que estou me comparando ao Saramago. 
Claro que não! Se recebo uma crítica negativa, não penso que sou um gênio incompreendido. Em vez disso, aceito-a e penso como posso aproveitá-la no desenvolvimento dos meus próximos projetos. Se recebo uma crítica negativa, penso que o mais importante para o escritor é sentir o prazer do processo de escrever, sem se preocupar com resultados, mesmo sabendo que avaliações positivas são importantes para despertar o interesse de outros leitores para ler seu romance. Mas os meus leitores, até agora, foram muito bonzinhos comigo. 
Quase todos com os quais eu falo pelas redes sociais me dão parabéns pela obra e dizem que querem ler meus próximos livros. Falam de que modo o "Memórias da infância..." os tocou. Em geral, não revelam o que os desagradou. Meus leitores realmente são muito bonzinhos comigo.

7 – Seu livro está em e-book quando pretende lançar o físico? Quando?
R: A minha ideia inicial era publicar o livro apenas em formato digital na Amazon. Dessa forma, pensei, posso atingir um maior público e colocar o preço do livro abaixo do padrão estipulado pelo mercado editorial. Mas muitos leitores começaram a perguntar quando eu lançaria o livro físico. Então, sobre esse assunto, revelarei mais detalhes, por meio das redes sociais, mais para frente. Só posso adiantar que em breve teremos novidades para os leitores que preferem livros impressos a e-books.


8 – Você aceitaria que o seu livro fosse adaptado para um filme ou uma série ?
R: Com certeza. Qualquer meio que possibilite que minha história alcance mais pessoas será bem recebido por mim.

9 – Você tem outros projetos de livros ou contos em andamento? Pode contar um pouco sobre eles?
R: Sim. Participo de um grupo literário chamado "Os Quinze", que se originou em uma oficina, na Estação das Letras, ministrada pelo escritor e crítico literário José Castello. Já publicamos um livro de contos, em 2016, intitulado "Contágios", sob a coordenação do Castello. Recentemente terminamos de escrever nosso segundo livro de contos, que, dessa vez, tem como tema as relações familiares. Desse projeto, participo com um conto. O original agora está com o Castello, que escreverá a orelha do livro. O próximo passo será escolher a editora mais apropriada para publicar a obra, e que esteja interessada em publicá-la, claro. Em relação aos meus próximos projetos, escrevi a primeira mão de um romance, que agora está "descansando" um pouco, para eu retomá-lo em breve. Não tenho pressa. Me preocupo apenas com a qualidade dos meus textos. Infelizmente, não posso dar detalhes sobre esse novo projeto.

10 – O blog está com um projeto que incentiva a leitura e compra de livros nacionais. Indique para os nosso leitores cinco autores que você conhece para eles prestigiarem
R: Existem tantos livros nacionais muito bons. Vou dizer, então, os cinco primeiros que vierem à minha mente, que ainda não são tão conhecidos, e que os li recentemente, para não ser injusto com os outros: Carlos Eduardo Pereira, "Enquanto os dentes"; Aline Bei, "O peso do pássaro morto"; Mario Miranda, "Reflexões em um dia de velório"; Verena Cavalcante, "Larva"; e André Timm, "Modos inacabados de morrer".

11 – Para encerramos pedimos que deixe uma mensagem para os nossos leitores. 
R: Em 2012 o autor best-seller Neil Gaiman subiu ao palco da University of the Arts na Filadélfia para fazer um discurso de formatura, com o objetivo de dividir com os formandos suas ideias de encorajamento sobre criatividade, bravura e força. Esse discurso foi transformado em livro, intitulado "Faça boa arte". Inclusive tatuei essas três palavras no meu pulso. Então deixo minha mensagem aos leitores: Façam boa arte. Pois ler é também um processo de criação. E, de preferência, façam boa arte acompanhados por autores nacionais, que são excelentes artistas.

Contatos com o autor:

Livros: Ebook|
E-mail: hugo.p.pernet@gmail.com

Por hoje é só pessoal! Espero que tenham gostado. Se tiverem alguma pergunta podem deixar nos comentários.
Beijos e Abraços❤
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Olá pessoal, tudo bom? Hoje eu vim conversar com vocês sobre esse conto incrível que li em janeiro e foi escrito pela Dark Queen Soraya Abuchaim. Como sou apaixonada por livros e contos de terror fiquei muito interessada e passei ele na frente de várias leituras pendentes. A escrita da Soraya é muito gostosa parece que estou dentro da história com a riqueza de detalhes do texto, o conto acontece na Noruega e aqui no Brasil.
Sinopse: Guilherme mora em São Paulo e é apaixonado por filmes de terror. Quando um grupo de empresários noruegueses projeta um Castelo temático na cidade, ele e seus colegas virtuais, também fãs de horror, serão os primeiros a participarem dessa excursão noturna. Um conto aterrorizante, que surpreenderá o leitor.|Editora: Amazon|Ano:2017| Páginas: 28|
Na Noruega, somos apresentados a Egmond e Roar dois amigos de infância que moram na Noruega e estão realizando um sonho antigo, que os deixará muito ricos, que é a inauguração do Castelo do Horror em São Paulo. Os dois estão muito apreensivos, afinal gastaram muito dinheiro para realização desse sonho e não querem que nada dê errado.
“Tornei— me insano, com longos intervalos de uma horrível sanidade.” Edgar Allan Poe.
No Brasil, conhecemos Guilherme um rapaz tímido e trabalhador que mora sozinho em um apartamento na cidade de São Paulo, não tem muitos amigos ou uma namorada, sua única paixão são os filmes de terror. Ele comprou um ingresso para a inauguração do Castelo do Horror e está muito ansioso para esse momento, principalmente porque não conhece nenhum dos outros participantes pessoalmente, eles sempre conversam através de um grupo do WhatsApp. 

Guilherme chega no Castelo do Horror e conhece os outros participantes, estão todos super tranquilos e conversando animadamente, mas um alerta chamado medo é ligado dentro dele. A vida de Guilherme que até então era monótona e sem graça estava dando uma guinada brusca naquele momento.
“Medo é um estado emocional que surge em resposta a consciência perante uma situação de eventual perigo." Dicionário Aurélio.

Minha Opinião!
Esse foi o meu primeiro contato com as obras da autora e fiquei encantada com a escrita dela, com certeza vou ler outros contos. Gostei da descrição dos personagens principais, porém, queria saber um pouco mais sobre o Lucas e o motivo dele ter aceitado fazer parte de todo esse esquema maligno. 
A escrita da autora é tão angustiantes que eu já estava imaginando milhões que coisas horríveis durante a leitura, e claro, ficando apavorada junto com os personagens. O final é totalmente diferente do que eu havia imaginado, mas em momento nenhum deixou a desejar, pelo contrário, tenho certeza que agradou a muitos amantes do terror assim como eu. Vocês já leram esse conto? Sim? Não? Deixe a opinião de vocês nos comentários. 
Beijos e abraços!

Contatos:
Site: Soraya Abuchaim
Comprar: AQUI
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Olá pessoal, tudo bom? Esse ano de 2018 começou com tudo aqui no blog, além de algumas reformas nas fotos e nos post, também fiz algumas parcerias com autores nacionais. Hoje vou apresentar à vocês uma dessas parcerias, então vamos lá!


SOBRE A AUTORA

Leitora   voraz de romances, trabalhou durante anos como livreira em uma grande rede de livrarias, onde teve a oportunidade de se dedicar à sua grande paixão: os livros. Envolveu-se com a escrita em 2006, de forma amadora, sempre   escrevendo   fanfics   dos   seus   seriados e livros preferidos e compartilhando com outros fãs em diversas plataformas online.  Hoje se dedica integralmente a escrita enquanto planeja viagens pelo mundo, sua outra grande paixão.
SOBRE AS OBRAS

E-books Publicados na Amazon:
O Leão de Wall Street

Sinopse: A estudante de jornalismo Emma Jones tinha dez minutos para entrevistar o bilionário da bolsa de valores conhecido como Leão de Wall Street.Seriam apenas dez minutos. Que bastariam para mudar toda a sua vida.mudar toda a sua vida.



Espera – Um Conto de O Leão de Wall Street
Sinopse: Um conto de natal sobre Liam e Emma, do livro O Leão de Wall Street. Vocês conhecem minha história com o Leão de Wall Street. Eu era aquela destrambelhada Emma Jones, que implorou por dez minutos com Liam Hunter acreditando que seria só mais uma entrevista, sem ter a menor noção de que aqueles dez minutos mudariam toda sua vida.Poucos meses depois, contrariando todas as expectativas, estava me casando com o Leão de Wall Street e havia até um bebê a caminho.



Segredos que Ferem
Sinopse: “Às vezes os segredos são tão terríveis que escondemos até de nós mesmos”. Depois de passar dois anos estudando em outro país, Julia volta a sua cidade natal. Em uma caminhada solitária pela floresta escura, ela encontra um lindo refúgio e Ian Callahgan. A atração que Julia sente pelo belo estranho é imediata e irresistível, como se já se conhecessem de outras vidas. No entanto ela não entende porque todos na cidade, incluindo seu pai e seus amigos, desaprovam sua paixão. Nem porque o próprio Ian, apesar de se sentir tão atraído quanto ela, insiste em se manter afastado.Qual o segredo que todos parecem compartilhar?E como culpar Ian, quando ela mesma guarda segredos tão terríveis, que não ousa contar nem a si mesma?



Cinzas do Passado
Sinopse: A família King está de volta à cidade. E Evangeline percebe rapidamente que mesmo depois de dez anos, todos eles ainda a odeiam. Principalmente Matthew. Mas ela guarda um segredo que pode mudar tudo. Quando o passado retorna, nenhum segredo está a salvo.


A Outra

Sinopse: A tímida e insegura Melissa Blake, passou a infância e adolescência como filha única, se mudando de cidade em cidade com uma avoada mãe que vivia a caça da próxima aventura. Adulta, se mudou para Nova York para fazer faculdade e gostava de escrever apenas para si, enquanto suportava um emprego chato como secretária numa pequena editora tendo encontros mornos com caras desinteressantes, sempre sonhando que um deles iria arrebatar seu coração e colocar em sua mão um lindo anel para depois terem lindos bebês e serem felizes para sempre.Há três anos, Melissa viu sua vida mudar inesperadamente ao se tornar Mel Blake, uma das escritoras mais badaladas da atualidade. E agora, aos vinte e oito, Mel é uma jovem mulher muito rica, dona de um espaçoso apartamento no Upper East Side e com mais dinheiro do que poderia gastar, afinal, continuava sendo uma garota simples que odiava ser o centro das atenções e que trocaria tudo por uma família para amar. Porém, às vezes, a vida toma um rumo totalmente extraordinário sem que possamos prever ou evitar. Sua mãe é acometida por uma grave doença e com a proximidade da morte, confessa a Mel algo que mudará tudo para sempre: A existência de sua irmã gêmea, Melanie.Surpreendida, Mel se encontra com a irmã descobrindo que, apesar de idênticas na aparência, não poderiam ter histórias mais diferentes.Vivendo uma existência simples em uma pequena cidade com seu marido e filhos, Melanie vê o chamado de Melissa como uma oportunidade para fugir de uma situação na qual se sente presa e infeliz. E se surpreende quando descobre que sua irmã é rica e famosa, tudo o que sempre sonhou para si. E mais: sua vida simples e bucólica é algo tão almejado por Mel.Seduzidas, uma pelo glamour e a outra pela simplicidade, as gêmeas entrarão num jogo de troca de identidade tão perigoso quanto tentador.



A autora também possui outros livros que eu estarei divulgando que podem ser encontrados na Amazon. Logo teremos resenha do livro "Cinzas do Passado". Caso tenha interesse entre em contato através dos links abaixo:
Contatos:
E-mail: julianadantas.autora@gmail.com


Instagram: instagram.com/julianadantas_autora

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Olá pessoal, tudo bom? Em 2018 decidi participar de alguns projetos de leitura conjunta, com o objetivo de desencalhar alguns livros muito bons que eu tenho esquecido na minha estante. Um desses é o Lendo Os Irmãos Karamázov (Conheça aqui) proposto pelo Nícolas do canal La Hojas Muertas e Otras Hojas que faz ótimos os melhores vídeos resenhas de trinta minutos do youtube. A edição que estou lendo é o box composto por dois livros e publicado pela Editora 34, a diagramação é muito boa, com folhas grossas e amareladas, também têm alguns desenhos muito interessantes que vamos identificando conforme vamos lendo.

Sinopse: Um livro ao mesmo tempo filosófico e policial, que trata da conturbada relação entre o devasso Fiódor Karamázov e seus três filhos: Aliócha, "puro" e místico; Ivan, intelectual e atormentado; e Dmitri, orgulhoso e apaixonado. Último romance de Dostoiévski, Os irmãos Karamázov representa uma síntese de toda sua produção e é tido por muitos como sua obra-prima. Um marco da literatura universal, influenciou pensadores como Nietzsche e Freud, que o considerava "o maior romance já escrito" e sucessivas gerações de escritores em todo o mundo. |Editora: 34|Páginas: 1011|
A primeira parte do livro se chama "História de uma família" e nela os leitores conhecem todos os membros da família Karamázov e como ela começou, assim como a personalidade de cada um deles, seus problemas e dilemas que eles se envolvem. Depois de alguns anos separados os irmãos voltam para a casa do pai, com o fim de tentar uma reconciliação entre ele e Dmitri. A reunião familiar não foi das melhores e como sempre terminou em uma grande confusão dentro do mosteiro onde Aliócha morava, e Dmitri fez uma ameça a vida do pai. O problema é que depois dessa confusão e de algumas outras o pai é assassinado e, todas as suspeitas caem sobre Dmitri. Toda a história se desenvolve a partir do parricídio e na tentativa de descobri quem matou Fiódor. Então vamos as apresentações dos filhos e possíveis suspeitos:


Fiódor Pávlovitch Karamázov 

é o patriarca da família e apresentado como um homem grosseiro, devasso, extravagante dono de bares na cidade e não tem uma boa fama entre os moradores. Casou-se duas vezes sem amor, apenas para receber o dote das esposas a primeira vez com Adelaída Ivánovna Miússova com quem teve seu primogênito Dmitri Fiódorovitch. Com sua segunda esposa Sofia Ivánovna ele teve dois filhos Ivan e Alieksiêi, pelo que se conta quem apanhava nesse casamento era o Fiódor, pois sua esposa não tinha paciência e, sim força física.


Dmitri Fiódorovitch Karamázov

filho primogênito de Fiódor com a sua primeira esposa Adelaída, cresceu acreditando que possuía alguma fortuna e, quando atingisse a maioridade, seria independente. Foi abandonado pelo pai, e educado por um criado da família, sendo de todos os filhos o mais parecido com o pai: impulsivo, escandaloso, atrapalhado e completamente apaixonado por Grúchenka. Está constantemente brigando ele, por causa de dinheiro e do amor de Grúchenka.


Ivan Fiódorovitch Karamázov

segundo filho de Fiódor, também foi abandonado pelo pai quando era criança e foi educado por um parente da sua mãe, chamado Iefim Pietróvitch Poliónov. Ainda jovem revelou aptidões extraordinárias para os estudos, entrou na faculdade, escreveu vários artigos em jornais e trabalhou como professor para conseguir terminar o curso. É descrito como intelectual, manipulador, ateu e apaixonado por Catarina (noiva de Dmitri).


Alieksiêi Fiódorovitch Karamázov

terceiro filho de Fiódor, e assim como os irmãos foi abandonado pelo pai, mas com uma diferença, foi educado diretamente por Iefim Pietróvitch Poliónov até sua morte, ele tinha um carinho especial por Aliócha e criou o menino como parte da sua família. A verdade é que todos no livro gostam muito do rapaz, que é descrito como meigo, tranquilo, tinha um amor pela humanidade e fazia de tudo para acalmar os ânimos na família. O jovem é muito religioso e de uma pureza extrema, reside em um mosteiro como aprendiz do Stáriet Zozima, monge que é considerado quase que como um santo em sua região.


Minhas Impressões 

Estou muito feliz de ter iniciado essa leitura conjunta, pensava que esse livro teria uma linguagem complicada e demorada, felizmente eu estava enganada. Estou amando a história e tentando ao máximo seguir a programação do Nícolas, minha vontade e ler tudo de uma vez e descobrir o final. Inicialmente eu estava achando muito exagerada a descrição de todos os personagens, mas logo descobri o motivo, não sabia que o livro iria se tratar de um parricídio, justamente por isso ele descreve a relação do pai com cada um dos filhos. Dê todos os filhos tenho um carinho especial pelo Ivan, e não acredito que Dmitri tenha matado o próprio pai.Espero que tenham gostado de conhecer os personagens do livro, e logo trarei a segunda parte dessa história tão interessante.
Beijos e abraços❤
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Olá pessoal, tudo bom com vocês? Hoje vim conversar sobre o livro O Lar da Srtª Peregrine para Crianças Peculiares que, ganhou uma adaptação cinematográfica em 2016 com muitos atores famosos e que eu gosto, entre eles Eva Green e Samuel L. Jackson. Quando soube da adaptação para os cinemas, fiquei muito mais empolgada para ler o livro antes de assistir ao filme.  Tenho que confessar que li esse livro no início do ano passado e fiquei relutante em escrever essa resenha, porque ele está na minha lista de decepções de 2017.

O livro conta a história do jovem Jacob de 16 anos, que cresceu ouvindo as histórias fantásticas do seu avô Abe, contava sobre a época da Segunda Guerra Mundial. Nelas ele falava de uma ilha misteriosa onde morou durante alguns anos, junto com uma menina que levitava, uma garota que produzia fogo com as mãos, um menino invisível, entre outras crianças, que viviam protegidos em um casarão enorme. Conforme Jacob crescia as histórias do avô perdiam o encanto, isso durou até a sua morte que deixou o jovem muito abalado e decidido a encontrar a ilha misteriosa da qual o avô tanto falava e descobrir o que significava suas últimas palavras: 

“Encontre a ave. Na fenda. Do outro lado do túmulo do velho.”
Depois de um tempo conseguiu convencer os pais que seria interessante ele fazer essa viagem, já que o pai estava procurando alguns pássaros raros que poderiam existir nessa ilha, então, arrumaram as malas e fizeram uma viagem longa e estressante, para chegarem em uma ilha praticamente deserta, e se hospedarem em um hotel barato com um bar embaixo. Logo que chegaram Jacob movido pela curiosidade e visões estranhas, começa a procura pelo casarão que o avô tanto falava, e encontra apenas as ruínas dele, mas, ao passar por um túnel subterrâneo, o menino se vê em outra época, no dia 3 de setembro de 1940. 

No momento em que passa pela fenda do tempo, ele percebe que seu avô sempre esteve falando a verdade, ele não estava louco como todos diziam e bateu em seu coração um grande arrependimento, mas, ficou muito feliz em conhecer todas as crianças com habilidades peculiares e encontra as respostas para todas as suas perguntas. Acontece que, depois de alguns dias ali, a felicidade se transforma e preocupação e em uma luta para sobreviver e salvar a vida de seus novos amigos, com direto a viagens no tempo, mulheres que se transformam em aves, crianças com dons inusitados, fugas mirabolantes, mortes inesperadas, monstros à espreita e muitas outras aventuras.


O universo criado pelo Ransom Riggs é fantástico, é o tipo de história que eu gosto de ler e geralmente me deixa envolvida durante toda a leitura, tem um clima de mistério e crianças com habilidades especiais pouco abordadas em outros livros. Mas, tudo isso não me fez gostar da história, ao contrário, me deixou muito decepcionada, por alguns motivos:
v  A verdadeira história do livro demora muito para acontecer, ele fica falando detalhes do dia-a-dia da vida do Jacob, do avô e da família dele que, são chatas e irritantes;
v  Jacob chega na ilha misteriosa e eu pensei: "Agora a diversão vai começar" mas, a verdade é que nada acontece por várias e várias páginas;
v  Falta profundidade na descrição dos personagens, as crianças peculiares são interessantíssimas, algumas delas deveriam ter um capítulo apenas para contar sua história, mas elas são praticamente esquecidas;
v  O final do livro foi decepcionante e por causa dele desisti de terminar a leitura dessa trilogia;

A maior parte da história é narrada em terceira pessoa, com exceção de alguns capítulos contados pelo Jacob, a escrita do autor é cansativa, eu demorei várias páginas para realmente entrar no mundo criado por ele, mas a edição da editora intrínseca é um luxo, com direito a jaquet e capa dura. Mesmo sendo uma das minhas decepções, eu recomendo a leitura dele, porque somos pessoas diferentes com gostos diferentes e tenho certeza que alguns ficarão apaixonados por esse mundo. Sobre o filme, ainda não assisti e não tenho previsão..rss! 
Então, por hoje é só! Deixem nos comentários o que acharam do livro.
Beijos e abraços!
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Olá pessoal, tudo bem ? Todo mês eu faço esse post com indicações de cinco filmes, livros, séries, [etc] mas, para esse mês resolvi fazer diferente, convidar alguém para participar comigo e fazer suas indicações, o convidado desse mês é César.
Adorei o convite da Vivi para fazer esse post com o meu TOP 5 MELHORES ANIMES e digo que foi muito difícil porque existe muitos animes bons, sou um grande apaixonado e também daqueles que quando começa a falar de uma coisa não para mais, então, vamos lá.(Cesar).
Antes de conhecermos as indicações do César vou fazer uma apresentação dele para vocês, e também o trabalho que ele faz no instagram. Cesar Moura tem 17 anos,  mora em Quixadá-CE, está estudando no terceiro ano do ensino médio, é um leitor voraz e apaixonado por animes. No instagram ele fala sobre livros, animes e filmes. Seu hobbie favorito é sair com os amigos e jogar vôlei, faça uma visita para o Cesar no IG (clique aqui).

5º Lugar - Dragon Ball



Esse anime fez parte da minha infância e acredito que da infância de muitas pessoas, acredito que Dragon Ball foi o primeiro anime que assisti mesmo sem saber que se chamava anime.

4º Lugar - Pokémon



Outro anime da minha infância, esse era um que eu fazia questão de acompanhar porque é simplesmente sensacional com uma história incrível e com seres mais incríveis ainda, ser um mestre de Pokémon era o meu sonho, e os meus favoritos eram os do tipo água.

3º Lugar - Noragami


Esse é um dos animes mais engraçados que já assisti, e também com as melhores aberturas entre vários animes.

2º Lugar - Boku Dake Ga Inai Machi ou Erased


Que nome grande não é? E também que anime fantástico! Amo muito, ele não é tão popular e isso é uma pena, quem não assistiu não sabe o que está perdendo, ele foi o único anime que conseguiu me deixar comovido e até mesmo derramar líquido pelos olhos, e ele realmente merece isso porque chorar é algo que não faço com frequência por nada, mas conhece pessoas que já assistiram e que não tiveram a mesma reação, mas cada um tem uma mente diferente.


1º Lugar - Shingeki no Kyojin


Pronto, chegou, o mais esperado ele o 1º lugar claro que Shingeki no Kyojin merece essa posição, ele é sem via das dúvidas meu anime favorito mesmo que no começo eu não tenha gostado, mas depois de compreende-lo pude perceber que ele é o melhor anime que já assisti desbancando vários animes populares como Naruto, Dragon Ball e Cavaleiros dos Zodíacos que um já foram meu primeiro lugar. Shingeki no Kyojin tem uma história incrível e cheia que vai te fazer criar teorias.

Espero que tenham gostado, das dicas e deixem muito amor nos comentários.
Beijos e abraços ❤ 
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Olá pessoal, tudo bem?

Hoje vou indicar um filme original NetFlix para vocês, confesso que estava vendo várias Youtubers indicando ele e falando como é interessante, distópicos, maravilhoso,  etc, mas não imaginava que era verdade já que todos aqui sabemos que muitas propagandas são super enganosas. Eu resisti durante algum tempo em assisti-lo, até que o meu esposo escolheu ele pra a sessão da tarde que fazemos no sábado e, amei o filme.

Como a população cresceu muito nos últimos anos e os recursos naturais da terra estão cada vez mais escassos, Nicolette Cayman aparece com uma proposta de melhoria da vida e controle da superpopulação dos países localizados na América do Sul: cada casal poderá ter apenas um filho, e os irmão serão confinados em um ambiente criogênico para serem despertados quando a situação do planeta estiver sob controle. A vigilância desse sistema é muito rígida, as pessoas andam com braceletes e são monitoradas em todos os momentos do dia, passando várias e várias vezes por barreiras com policiais especiais que verificam suas identidades, se são filhos únicos, onde moram, etc.





Mesmo com toda a vigilância do sistema, logo no início do filme conhecemos as sete irmãs gêmeas idênticas chamadas Segunda, Terça, Quarta, Quinta, Sexta, Sábado e Domingo que foram criadas pelo avó Terrence Settman, após a morte da sua mãe. Ele criou as meninas sob uma vigilância constante e muito rigorosa, com o objetivo de aprenderam a sobreviver nesse mundo distópico e se tornarem um só, todas elas se seriam Karen Settman como a sua mãe. Elas podiam sair de casa cada uma no dia do seu nome e fazer coisas normais do dia a dia, mas quando voltavam para casa tinham que contar para as irmãs tudo que aconteceu do lado de fora e essa era a parte mais importante do dia.

Em um dia normal, Segunda sai para trabalhar e some misteriosamente deixando suas irmãs muito preocupadas com ela, principalmente, por não conseguirem fazer o rastreamento, afinal o rastreador foi desligado. Desse ponto em diante a trama toma uma caminho de procura pela irmã desaparecida, perseguição, morte, paixão e descoberta de vários segredos que me deixou chocada. Todas sabem que foram denunciadas por alguém e logo no início do filme somos apresentados a vários suspeitos, mas, no final é alguém ainda mais interessante e que possui motivos reais.


Minha opinião: 

Eu amei o filme e a interpretação da atriz Noomi Rapace que interpreta as sete irmãs gêmeas de maneira memorável, não lembro de ter gostando tanto assim de um filme distópico antes. A qualidade na produção é muito grande e logo no inicio percebemos que, foi gasto muito dinheiro nessa produção cinematográfica, em fim, espero que vocês também deem uma chance para ele e venham me contar o que acharam.


E aí, quem já assistiu o filme? O que vocês acharam do filme? Me contem tudo nos comentários e se quiserem podem me indicar outros filmes para assistir❤
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Olá pessoal, tudo bom? Hoje estaremos entrevistando a Dark Queen Soraya Abuchaim,  ela tem várias livros e contos escritos sua especialidade é terror e suspense. Um diferencial nas histórias é a profundidade que elas possuem, cada personagem é escrito de uma maneira diferente e especial, para isso a autora faz faz cursos especializados nos temas (como o de mentes criminosas) e pesquisa muito sobre o assunto antes de escrever. 
1 – Você é uma autora contemporânea e os seus livros abordam o terror, mistério e suspense, quais as dificuldades que você percebe para entrar no mercado editorial e conseguir novos leitores?
R: O mercado editorial nacional ainda está engatinhando, em minha opinião, se comparado com outros países. Claro que a cultura do país contribui para esse crescimento mais lento, pois somos um país que pouco lê. De qualquer forma, percebo que a literatura nacional tem ganhado cada vez mais espaço, mas o mercado é bastante fechado para novos autores. Para isso, temos hoje as editoras pequenas e médias e a publicação independente, que ajudam o novo autor a conquistar seu espaço. Conseguir mais leitores é uma batalha diária, mas vai acontecendo aos poucos. É preciso bastante persistência e, claro, bom material. Do ano passado para cá, o terror tem se destacado no gosto dos leitores, e isso é um bom sinal para os autores do gênero, que têm se unido para abocanhar esse lado negro do mercado. 

2 – Atualmente você possui três livros publicados, vários contos na amazona e uma legião de seguidores apaixonados pelo seu trabalho. Como você consegue conciliar sua vida familiar, trabalho, escrever e fãs? Tem algum segredo que possa nos contar?
R: A minha vida é bem bagunçada (risos), mas acho que o maior segredo para dar conta de tudo é amar o que faz (sim, é clichê, mas muito verdadeiro). Eu tenho um trabalho fora da escrita que adoro, tenho uma família maravilhosa e uma filha que amo e escrever é minha válvula de escape. O carinho dos leitores é minha maior recompensa. Então, apesar dos pesares, sou muito feliz.

3 – Como sua família reagiu quando você decidiu se aventurar no mundo da histórias de terror e do mercado editorial?
R: Todos me apoiaram demais. Venho de uma família que ama livros, especialmente minha mãe, então cresci rodeada de leitura (costumo dizer que graças aos livros eu sobrevivi à adolescência). Então, foi muito legal e natural que eu seguisse esse caminho. Minha mãe é minha primeira leitora e revisora sempre. Meu marido me ajuda com toda a parte de redes sociais, meu pai é meu comercial (vende bastante...rs) e minha irmã é a apoiadora mor, que está sempre a meu lado.

4 – Você tem um ig no Instagram e trabalha em parceria com algumas páginas, o que essa inserção no mundo digital significou para o seu trabalho?
R: Significou tudo. Sem as redes sociais e os parceiros que eu tanto amo, jamais teria conquistado os leitores que hoje me acompanham. Estar inserido nesse mundo digital é fundamental para a conquista do seu público, em especial os novos autores. Tudo mudou muito nos últimos anos, e temos que tirar proveito disso.


5 – Quais são as suas referências literárias e o que elas acrescentaram a sua escrita?
R: Minha maior referência é o Stephen King, tanto pelas histórias e criatividade quanto pela forma que ele usa para narrar. Sua técnica de narrativa é apaixonante para meus olhos de leitora – escritora. Além dele, me espelho em muitos outros, inclusive clássicos, e não só do terror. As inspirações são como laboratórios, porque você se torna um leitor com mais olhar crítico e aprende com aquilo que lê, então é fundamental para o escritor ter seus pontos de referência.

6 – Você fez cursos de escrita? Quais as dicas que você daria para os leitores que querem iniciar na vida de escritor?
R: Já fiz cursos de escrita criativa e português. Para aqueles que estão começando, a maior dica que eu dou é ir em frente e não desistir, além de se cobrar menos, porque a autocrítica em exagero pode acabar com um sonho. Sempre dá para aprender, melhorar, e só atingiremos um bom nível se praticarmos incessantemente. Ler muito também é essencial para escrever.

7 – Como você reage as críticas ao seu trabalho e de que forma influenciaram na continuação dos seus livros?
Eu só dou ouvidos para críticas que são fundamentadas. Críticas de pessoas que não agregam nada já não fazem mais sentido na minha vida. Quando há uma verdadeira vontade de ajudar, a pessoa não expõe o outro, não é grosseira e nem tenta prejudicar com fofocas e falatório. Ela chega no escritor e fala com o coração, dando dicas para que ele realmente melhore,, porque quer vê-lo crescer de verdade. Atitudes de pessoas que só querem atenção e prejudicar o árduo trabalho com palavras grosseiras ou ações menos honrosas já não me influenciam. Aprendo com quem quer me ensinar, e sigo em frente quando não agrega.


8 – Os seus leitores já te influenciaram para mudar o rumo de um determinado personagem? De qual maneira?
R: Os leitores beta sim. Não exatamente o rumo, mas alguma características e situações já foram alteradas ouvindo meus queridos leitores.


9 – Tem algum gênero literário que pretende se aventurar? Qual, por quê?
R: Drama. É um gênero que amo muito, e bem parecido com o suspense em alguns elementos. Eu adoraria escrever um drama bem melodramático (risos), mas sem romance. Não sou adepta da escrita de romances água com açúcar por pura falta de dom.

10 – Você já conseguiu expandir a divulgação do seu livro para outros países? Conte um pouco para nós?
R: Está nos planos para 2018. Meu primeiro livro, um thriller chamado Até eu te possuir, está em fase final de tradução e revisão para ser publicado na Amazon EUA. Pretendo, assim, expandir a minha escrita.

11 – O blog está com um projeto que incentiva a leitura de livros nacionais e a compra dos livros. Indique para os nosso leitores cinco autores que você conhece. 
R: Uau! São tantos. Mas vamos lá: Jonas Vendrame (Relatos de Sangue), Aisla Coulter (Twittando com o Vampiro e Cordel de Sangue), Oscar Nestarez (Bile Negra), Bianca Sousa (Laços, Requiem, entre outros), Carolina Mancini (Dias de Chuva). Além desses, há tantos outros que eu ficaria aqui umas duas horas (risos). Leiam mais nacionais. Dêem uma chance para nós.

Contatos com a autora


Por hoje é só pessoal! Espero que tenham gostado. Se tiverem alguma pergunta podem deixar nos comentários.
Beijos e Abraços❤
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