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Olá pessoal, tudo bem com vocês? Espero que sim.
Desejo que todos estejam com muita saúde, paz e alegria no coração neste final de ano e principalmente esperançosos para a chegada de 2021, eu estou! Hoje começo a encerrar os desafios que realizei (ou tentei realizar) durante o ano, nos próximos dias quero fazer os balanços de leituras, metas que foram cumpridas ou não, entre outras análises que sempre faço na minha vida pessoal e profissional.

Vou começar pelo desafio favorito do ano (Re)conhecendo o Brasil através da leitura - literatura negro-brasileira em 12 livros, mais conhecido como “Lendo Escritores Negros Brasileiros”, criado pela Camilla Dias, infelizmente, só conheci o trabalho dela em maio, o que prejudicou que eu acompanhasse todas as categorias. Ele se resume na leitura de doze livros, que seriam encaixados em doze categorias diferentes, com a regra de serem escritos por autores (homens ou mulheres) negros e brasileiros. Há três anos venho focando minhas leituras em livros escritos por mulheres, negros, nacionais contemporâneos e outras minorias que tem diversificado muito a minha maneira de pensar e ver o mundo.

1) Poesia: Tudo Nela Brilha e Queima
Realizei a leitura desse livro, porque descobri que a escritora Ryane Leão nasceu em Cuiabá, capital do estado onde eu moro Mato Grosso. foi a primeira vez que me vi representada em uma poesia, aquelas palavras me emocionaram muito e me fizeram lembrar de várias situações da minha juventude. Ryane tem o dom de falar com as mulheres negras, contando em versos curtos os temores da nossa alma. (Resenha)

2) Clássico: Quarto de Despejo
Esse livro na verdade é o diário da autora Carolina Maria de Jesus, que morou muitos anos na Favela do Canindé em São Paulo. Fiquei muito emocionada com a história da Carolina, com a maneira desumana dos governantes brasileiros tratarem os moradores de favelas naquela época e também agora, uma vez que a situação não mudou. (Resenha)

3) Contos ou Crônicas: Um Exu em Nova York
Eu conheci o trabalho da autora Cidinha da Silva, através do meu trabalho na Revista World Books Review, onde apresento aos leitores escritoras negras brasileiras. Cidinha tem uma escrita fluída e suas obras abordam temas como: cotidiano, política, crise ética, racismo religioso, perda generalizada de direitos (principalmente por parte das mulheres), negros e grupos LGBT, entre outros.


6) Escritores independentes: A Noite Cai
Descobri esse livro através de uma live de sprint do Geek Freak, onde a autora Camila Cerdeira estava participando e comentou sobre a liberação da história no Kindle Unlimited. Esse conto possui romance, aventuras e vários personagens do folclore brasileiro, sendo mostrados de maneiras interessantes e diferentes do que eu conhecia.

7) Teoria: Pequeno Manual Antirracista
Esse foi o ano que mais li e comprei livros teóricos sobre racismo, sexismo, machismo, feminismo negro e outros que pretendo ler ano que vem. O pequeno manual antirracista foi escrito pela Djamila Ribeiro, que está constantemente falando sobre racismo e outros temas nas redes sociais. (Resenha)

8) Infantil: Amoras
Eu gostei muito desse livro  do Emicida, não conhecia a escrita dele e só descobri por que  o e-book ficou gratuito na amazon. Uma história simples e necessária, meu desejo é que todas as crianças negras pudessem se sentir felizes com a sua vida, orgulho da sua cor e vivessem em um mundo sem racismo.

9) Premiado: Olhos D'agua
Última leitura do ano e com certeza entrará na minha lista de favoritos! Foi a minha primeira imersão nas histórias da Conceição Evaristo, pretendo comprar outros livros dela e continuar admirando o seu trabalho, ficaria mais feliz se ela ganhasse outros prêmios literários para alavancar ainda mais sua carreira.

10) LGBTQIA+: Pétala
Esse ano eu consegui sair da minha zona de conforto e ler histórias de gêneros totalmente diferentes, começando com os contos da Olívia Pillar que aborda de uma maniera simples e bonita um relacionamento lésbico, consegui me emocionar com a história das protagonistas. 

11) Biografia ou Memórias: Na Minha Pele
O ator Lázaro Ramos escreveu as suas memórias de uma maneira bonita e emocionante, com o objetivo de conscientizar os leitores sobre o racismo no Brasil. Eu fiquei muito feliz e imersa nessa história, porque ele indica muitos livros, filmes, músicas e conversa sobre a criação dos filhos em meio a uma sociedade preconceituosa, machista e racista. Com certeza, entrou na minha lista de melhores leituras.

Recomendo muito a leitura de todos esse livros e peço que conheçam o trabalho da Camilla Dias no instagram. Vamos conversar nos comentários.  
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Olá amores, tudo bem?
A coluna “Conhecendo Escritoras Negras” desse mês, está indicando a jornalista esportiva e autora negra Eliana Alves Cruz, nascida no Rio de Janeiro, em 1966. Graduou-se em Comunicação Social pela Faculdade da Cidade em 1989. Fez pós-graduação em Comunicação Empresarial na Universidade Cândido Mendes. Trabalhou como gerente de imprensa da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos e cobriu 15 campeonatos mundiais, seis Jogos Pan-Americanos e seis Jogos Olímpicos. Como escritora, possui quatro livros publicados, sendo que “Água de Barrela” ganhou o Prêmio Oliveira Silveira de romances da Fundação Cultural Palmares/MinC em 2015 e o seu livro “O crime do Cais do Valongo” foi semifinalista do Prêmio Oceanos 2019. 
“Os livros geralmente não retratam pessoas como eu, então fiz meu próprio registro”, contou ao público. “Os poucos personagens negros que existem, ainda são estereotipados ou associados a tudo de ruim a que se pode comparar uma pessoa.”(Fala da autora para o site Palmares).
Conheci o trabalho da autora em janeiro de 2020, quando a booktuber Camila Navarro publicou uma resenha em vídeo sobre “Água de Barrela” (Editora Malê), o primeiro romance da autora, que demorou seis anos para ser publicado e envolveu muita pesquisa familiar e científica, confirmação de informações e conversas com a tia-avó que sofre de esquizofrenia, essas conversas mudaram o rumo da história desenvolvida pela autora, e tenho certeza que mudaram o seu modo de viver a vida. Como a história do livro acompanha a vida de uma família escravizada, temos pontos de vistas diferentes, particularidades sendo reveladas, mulheres fortes sendo apresentadas como ponto central da história, tudo isso, escrito de uma maneira envolvente e muito fluída, Eliana, utilizou de todos os recursos narrativos para prender os leitores até o final do livro.

OBRAS

   
 
Outro livro que está sendo muito indicado nos blogs literários e clubes de leituras negras, é o seu novo romance "Nada digo de ti, que em ti não veja" (Pallas Editora), uma história ambientada no ano de 1732 na cidade do Rio de Janeiro, um romance histórico que aborda temas polêmicos como a exposição do apartheid brasileiro, a transexualidade pouco falado em história de época, fake news, fanatismo religioso, entre outras questõs atuais, que sempre estiveram presentes na nossa sociedade mas, não eram comentadas abertamente como hoje.

Eu recomendo muito a leitura de livros escritos por autores nacionais, principalmente, autores negrxs, autores indígenas, autores da comunidade LGBTQIA+, autores independentes, enfim, autores nacionais que precisam da nossa ajuda para divulgar os seus livros e continuar escrevendo histórias incríveis sobre o nosso país.

Contatos com a autora:
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Olá meus pessoal, tudo bem?
Nossa, faz bastante tempo que não venho aqui conversar com vocês sobre as minhas leituras mas, como estou trabalhando em Home Office, tem ficado dificil para um pouquinho para escrever. Em 2019, comecei a participar de um projeto muito bacana, criado pela Camila Navarro "Projeto Volta ao Mundo em 198 Livros", coloquei uma data para começar mas, nenhuma para terminar. O objetivo é conhecer histórias sobre outros países, escrito por autores locais do lugar e que descreva um pouco da natureza local. 


Há muitos meses não escrevo nenhuma resenha referente ao projeto, mas, continuo engajada em conhecer novos países através da leitura e para novembro, escolhi a autobiografia escrita através de contos, do autor israelense Etgar Keret "Sete Anos Bons", uma leitura interessante e cansativa ao mesmo tempo.

Caso não conheça a história, estou deixando a sinopse resumida aqui!
Sinopse:
 Se um foguete pode cair sobre nós a qualquer momento, de que importa botar o lixo para fora? E os pássaros do jogo Angry Birds, lançados em velocidade máxima contra frágeis caixotes, não lembram um pouco terroristas raivosos? Com uma ironia peculiar, Etgar Keret relata neste livro sete anos de sua vida em Tel Aviv, combinando episódios da rotina privada com um olhar atento às tensões e aos conflitos da região. Em pequenos relatos autobiográficos, semelhantes aos contos que fizeram sua fama mundial, Keret narra o nascimento de seu filho, a história de sua irmã ultraortodoxa e seus onze filhos, a trajetória de seus pais para escapar do Holocausto, encontros com taxistas raivosos, noitadas literárias agitadas e a inusitada brincadeira em que se transforma o comportamento adotado durante uma ameaça de bomba.|Editora:Rocco|Páginas: 192| Ano: 2015| Gênero: Autobiografia, Literatura Israelense|*E-book Acervo Pessoal|Nota: ★★★

Resumo

Acredito que poucos leitores conheçam Etgar Keret, um escritor israelense, nascido em Ramat Gan, terceiro filho de um casal sobrevivente ao Holocausto. Em Sete Anos Bons, ele escreve um relato autobiográfico da sua vida durante os sete primeiros anos do seu filho Lev, como está acontecendo sua adaptação com o trabalho de escritor, vida familiar e uma guerra interminável que impacta a vida dos moradores.Posso resumir a vida familiar do autor em alguns pontos básicos e importantes para a história: seu filho Lev tem alguns traços de psicopatia que são identificados pelo autor mas, não pela sua esposa, o menino é cruel e gosta de maltratar e manipular outras pessoas, principalmente os amiguinhos da escola. 

Sua esposa vive fazendo dietas espirituais, yogas, regimes e outras coisas para encontrar o balanço da vida mas, para ele sua esposa é uma pessoa má e não concorda com ela em vários pontos.Ele tem uma amigo de infância muito esquisito que com vendas suspeitas de imóveis, ações e ganha dinheiro de uma maneira não revelada pelo autor mas, fiquei com uma suspeita de ilegalidades na maneira como o assunto foi abordado em toda a história. E durante os capítulos, ele conta a vida de cada um dos membros da sua família, a vida dos seus amigos mais intimos e sua própria durante as internacionais que precisa fazer a trabalho.
"No Oriente Médio, as pessoas sentem sua mortalidade mais do que em outros lugares do planeta, o que leva a maior parte da população a desenvolver tendências agressivas para com estranhos que tentam desperdiçar o pouco tempo que lhes resta na Terra". (Posição 130)
Conforme fui realizando a leitura, me acostumei com as diferenças existentes entre Israle e o Brasil, não consegui compreender como os moradores conseguem dormir, com uma guerra acontecendo ao seu lado. Mesmo assim, as melhores partes da história são aqueles onde o autor apresenta todo o contexto político/social de Israel e os sintomas de uma guerra (nem tão) silenciosa constante que vive circundando seu pequeno mundinho.

Minha Opinião


Etgar Keret conta a história da sua vida, através de contos curtos e rápidos de serem lidos mas, a narração em primeira pessoa sempre me deixa com dúvidas, se tudo que foi escrito é verdade ou ficção. Para mim, faltou fluídez nas narração dos relatos das viagens e como elas acontecem várias vezes durante a história, ficaram cansativas de serem lidas. Um ponto muito interessante nos contos, é a maneira como o autor coloca um tom hilário em alguns capítulos tensos da sua vida, transformando algo que realmente o afetou emocionalmente, em um evento engraçado. Na visão dele, todas as histórias precisam ser contadas para os filhos na posteridade sem assustá-lo e transformá-las em fábulas ou piadas são as melhores maneiras de fazer isso.

Recomendo muito a leitura, porque o autor vai nos mostrando como está a sua vida, da sua família e amigos enquanto vivem ao lado de uma guerra interminável. Ele sempre se posicionando a favor do fim da guerra mas, ao mesmo tempo é favor do filho Lev ir se alistar no exército quando tiver a idade correta, algo que gerou uma discussão familiar intensa. Parece que os filhos são criados para serem guerreiros, adorarem seu país e fazerem todo o possível para defendê-lo enquanto isso, a população precisa ficar em casa e esperar tranquilamente a vitória ou a derrota. 
"Meu pai sobreviveu ao Holocausto e chegou aos 83 anos. Este copo não está só pela metade, ele transborda. Não quero chorar. Não neste táxi. As lágrimas se acumulam e logo começam a escorrer. Repentinamente ouço um estrondo e barulho de janela quebrando. O mundo em volta de mim se faz em pedaços." (Posição 1.267) 
Como disse anteriormente, recomendo muito a leitura do livro e acredito que a história irá mudar o pensamento de vários leitores sobre: religião, guerra, família e até mesmo sobre a morte.
Espero que tenham gostado da resenha, deixem os seus comentários. 
Beijos e abraços💜
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Olá queridinhos, tudo bem com vocês? Depois de trinta e um dias de B.E.D.A, precisei tirar umas férias do blog, motivos: volta ao trabalho, novos projetos e vida pessoal! Hoje venho indicar uma antologia de contos africanos chamada "Contos Ancestrais de Mulheres Valentes", organizado pela autora nacional Susana Ventura e disponível apenas em e-book. Eu conheci a história e a autora, através da live do Humberto do canal Primeira Prateleira, onde ele conversou com as autoras Maria Valéria Rezende, Susana Ventura e Jaci Aragão.

Susana Ramos Ventura é mestre (2001) e doutora (2006) em Letras pela Universidade de São Paulo na área de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa e Literatura para Crianças e Jovens. Atualmente está vinculada ao Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC) da UFRJ, desenvolvendo trabalho de pós-doutorado. Pesquisadora ligada ao CLEPUL (Centro de Estudos de Literaturas Lusófonas e Europeias da Universidade de Lisboa) e ao CRIMIC (Centro de Investigação sobre os Mundos Ibéricos Contemporâneos) – Sorbonne, Paris IV.

Sinopse: Durante muito tempo a valentia das mulheres ficou de fora dos contos populares mais conhecidos. Este livro é diferente: reúne histórias ancestrais ainda não conhecidas no Brasil, recontadas numa linguagem envolvente. Nele sabedoria, intrepidez e aventura andam lado a lado para mostrar que contos ancestrais de o desafio de viver é único e melhor quando escutamos todas as vozes e ousamos saber mais. |Editora : Quase Oito| Páginas: 67|

MINHA OPINIÃO

A antologia começa explicando o significado de "valentia" descrito no dicinário brasileiro apesar, de ser um substantivo feminino, durante muitos anos foi associado ao gênero masculino, ou seja, aos homens. Ele é composto por sete contos de diferentes países africanos: A mulher sábia e o marido imprudente (Hutus, Ruanda), Os dois pretendentes (Sudão), O bebê de barro (Bosquimanos Xun, África do Sul), A bela garota elefante e sua avó muito amorosa (Bosquímans Ju Hoansi, Namíbia), As asas roubadas (Hausa, Chade), A ogra e a memina (Masai, Quênia) e Quem é mais astucioso? (Berberes, Tunísia). 

Eu entendi as histórias contadas nessa antologia como "Contos Folclóricos" ou "Fábulas" africanas, aquelas passados de maneira oral de geração em geração, onde no final tem um ensinamento ou advertência, como por exemplo, a história do "Velho do Saco". No caso dos contos, as jovens são ensinadas desde cedo a obedecerem/respeitarem os ensinamentos dos mais velhos, serem inteligentes e observadoras, acreditarem que a mágia do amor vence tudo, até mesmo a morte. 

As protagonistas são mulheres inteligentes e astuciosas, que utilizam da valentia interior para superarem as adversidades que aparecem, as vezes com ajuda de outras mulheres ou seres mágicos, sempre saindo dessas aflições melhores do que antes. Como as histórias que contamos para as crianças sobre obediência, amizade, etc; essas são contadas de um jeito mágico para ensinar jovens mulheres sobre amor, empoderamento, companheirismo, empatia, etc. Não consegui escolher qual o melhor conto, achei todos sensacionais. 

Até mais meus amores! Vamos conversar nos comentários💜

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Olá meus queridos, como estão?
Hoje é o último dia do B.E.D.A e estou muito feliz! Não imaginava que conseguiria chegar nesse dia com aquele sentimento de missão cumprida, por ter conseguido ser criativa e organizada durante trinta e um dias do mês, consegui aprender muita coisa sobre mim em agosto e como meu cérebro está funcionando na quarentena. 

Confesso que nos primeiros dias eu pensei em desistir do desafio, por vários motivos, entre eles: falta de ânimo, cansaço, estresse e principalmente, falta de organização da minha parte. Comecei o BEDA com apenas quatro postagens prontas e sempre pensando: "Se eu conseguir vencer a primeira semana, as outras serão mais fáceis!" e por incrível que parece aconteceu justamente isso, quando eu deixei de me preocupar com a opinião dos outros e postar aquilo que eu queria, o medo deu lugar ao ânimo e os textos fluíram facilmente. 

Outra coisa que me ajudou muito, foi visitar os blogs que também estavam participando do BEDA e perceber como elas são criativas me deixou ainda mais encorajada. Estou sempre acompanhando algumas criadoras de conteúdo sobre organização e produtividade, o que está fazendo muito bem para os meus planejamentos, aos poucos vou criando hábitos diários de organização.

Lidos do Mês


Agosto foi o primeiro mês da quarentena que li pouco, preferi assistir filmes com meu esposo ou séries, os livros que eu escolhi para ler não estavam me empolgando, por isso, deixei a maioria de lado, concluí apenas dois e deixei Minha História da Michelle Obama em andamento. Para explicar minhas reações com as leituras deixo avisado que não leio sinopses, impressões de leitura ou assisto resenhas antes de iniciar uma leitura, apenas quando termino.
💙O Hobbit está na categoria dos livros que eu gostei mas, não amei e prefiro os filmes com todas as suas modificações. O enredo é muito lento e repetitivo, algumas vezes chegando a ser previsivel demais. Confesso que fiquei surpresa com a facilidade de compreensão que tive do livro, porque sempre me disseram que os livros dele são difíceis, complexos e possuem muitos personagens (o que não deixa de ser verdade) mas, achei ela fluída e muito descritiva.
💙O Projeto Rosie até agora eu não acredito que realizei essa leitura e me apaixonei pelos personagens! Subestimei muito esse livro, foi daqueles que eu peguei achando que seria um romance clichê, sem uma história legal e eu acabaria dando para algum amigo mas, aconteceu justamente o contrário, porque a história é muito interessante, profunda e aborda uma síndrome que eu não havia lido em nenhum romance.


Séries do Mês



Esse mês conheci duas séries interessantes, com investigação policial e muito mistério envolvido, consegui concluir as duas e ainda continuar assistindo os capítulos repetidos de CSI Las Vegas na televisão. Estou procurando assistir séries pelo prime vídeo e globoplay, afinal estou pagando as assinaturas e preciso utilizá-las, néh? 
💙Assédio foi a melhor descoberta que fiz esse ano! Uma produção nacional com elenco incrível e responsável, tenho que destacar a atuação da Adriana Esteves como a vítima Stela, sempre perfeita em cada momento. O Antônio Calloni atua tão bem que fiquei com ódio dele por vários dias, não conseguia desassociar o ator do persoangem mas, passou esse sentimento ruim por ele. A sororidade entre as pacientes foi fundamental para o encerramento do caso e prisão do médico, infelizmente, no Brasil não tem justiça para os ricos. 
💙L. A Finest até agora está decepcionante! As atuações estão muito forçadas, a Jessica Alba não está me convencendo como detetive durona e cheia de mistérios, que resolve tudo na porrada. A Gabrielle Union, ficou melhor no papel de policial fora dos padrões, não está fazendo tudo certinho como esperado. Como assisto várias séries do gênero consegui perceber que muita coisa nessa história foi retirada de outras séries, que eu assisti e amo.

Filmes do Mês


Comecei o mês muito bem, maratonando a Trilogia do Hobbit e sinceramente, amei os filmes! Depois eu fui assisti o filme Feel The Beat recomendado por uma blogueira, que não lembro o nome mas, ela escreveu uma crítica muito chamativa da história, assisti e gostei. Amo os filmes antigos com o Mel Gibson, assisti O Patriota gosto muito da história e para finalizar, eu assisti A Justiceira mais um filme de mulheres "pancadeiras" que estão sendo lançados nesses últimos anos.

Agradeço a todos vocês que me acompanharam durante esse mês, espero que tenham gostado e continuem por aqui. Não esqueçam os comentários, sempre com muito respeito. Beijos e abraços❤
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Olá meus queridos, como estão?
Hoje é o penúltimo dia do B.E.D.A e estou muito feliz! Não quero falar sobre livros mas, quero deixar um poema enviado para mim pelo meu marido, na época namorado. Ele me reflete o ano que estamos vivendo, as vezes quando estamos com nossas famílias, esquecemos que a pandemia está ao nosso redor, até que, recebemos a notícia de que um amigo ou conhecido morreu por causa do COVID-19.

Na cidade onde eu moro as pessoas estão morrendo aos montes, enquanto outras pessoas estão se divertindo e fazendo festas em suas casas. Vamos refletir meus amigos, antes de fazemos aglomerações desnecessárias. 

Nem todos os dias terão flores,
Nem todas as manhãs terão sol,
Nem todas as noites luar,
Nem todos os encontros beijos,
Nem todos os momentos sorrisos,
Nem todas as histórias "Felizes para Sempre",

Mais mesmo assim....
Todas os dias acordarão,
Todas as manhãs aparecerão,
Todas as noites chegarão,
Todos os encontros acontecerão,
Todos os momentos existirão, 
Todas as historias acontecerão.

Então....

Viva cada dia como se fosse o único,
Acorde cada manhã como se fosse o último,
Durma todas as noites como se o amanhã não existisse,
Vá a todos os encontros como se fosse o primeiro,
Sobreviva aos momentos ruins...eles passam,
Escreva a sua história da melhor maneira que conseguir, 
pois ela é tudo o que ficará quando vc não mais existir.
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Foto do 26º Festival de Inverno de Garanhuns
Olá meus amores, como vocês estão? 
Esse post vai ser bem rápido mas, quero conversar com vocês sobre uma questão que me intriga muito: Por que os brasileiros, desvalorizam tanto as produções nacionais? Sempre que assistimos um filme estrangeiro é comum encontrarmos em alguma cena uma bandeira do país, até mesmo em livros podemos encontrar alguma referência ao país. Bom, vou começar dizendo o motivo desse post: 
"Essa semana assisti uma série nacional chamada "Assédio", fiquei apaixonada pela qualidade da produção e a interpretação dos atores, sempre muito profissionais e realistas. Indiquei ela para algumas pessoas de um grupo que participo, onde temos liberdade para indicar séries, filmes ou livros mas, fiquei surpresa quando a maioria afirmou não assistir ou ler produções nacionais, alegando que não possuem boa qualidade".
Eu sei que não deveria estar julgando as escolhas de ninguém, acontece que sempre tive dificuldade em compreender porque os brasileiros possuem tanta resistência em consumir materiais produzidos aqui no Brasil, porque preferem assistir filmes, séries, livros e comprar objetos gringos do que nacionais, valorizando mais a cultura deles do que a nossa. Não vou negar que gosto muito dos conteúdos estrangeiros, que são fácéis de encontrar na internet (principalmente pirata) mas, o trabalho das produtoras nacionais (estou incluindo filmes, séries, livros, etc.) são muito bons e merecem ser valorizados. Existem trabalhos sérios sendo produzidos no nosso país, mesmo com o governo perseguindo ações culturais, chegando a extinguir o minstério da cultura para tranformá-lo em secretária e querendo taxar o preço dos livros
"O livro é um produto de elite, logo, quem compra pode pagar um preço maior." (Paulo Guedes Ministro da Economia).
Meu propósito com esse post é fazê-los pensar sobre o que estamos vivendo, conversar sobre esse assunto e peço para vocês pensaram nos motivos que levam a não consumirem produtos nacionais. Precisamos começar a valorizar o que é feito no nosso país, a fim de não permitir que outros governos desvalorizem o que fazemos!
 
Quero muito saber as opiniões de vocês, vamos conversar nos comentários!
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Olá meus amores, como vocês estão? 
Hoje eu venho responder uma TAG Literária criada pela Juliana do canal JotaPluftz. Conhecendo ela através da Aione Simões do canal Minha Vida Literária, que respondeu e me deixou com vontade de responder também, temos gostos literários muito diferentes e acredito que posso recomendar alguns livros interessantes através dela. A Juliana criou a TAG baseando-se no livro "Como um romance" do Daniel Pennac, onde o autor conta suas experiências como professor e leitor de literatura.

1 - O direito de não ler: Um livro que você não quer ler nem que te paguem:
Para essa resposta eu escolhi um gênero: romance erótico. Minha história com ele é antiga, realizei a leitura de vários livros com essa temática mas, não consegui me adaptar e gostar de lê-los. A verdade é que não gosto de livros com histórias românticas, elas não funcionam na literatura para mim, gosto delas nos filmes.

2 - O direito de pular páginas: Um livro que você leu... só o que interessava:
Vários livros! Eu tenho alguns que uso apenas para fazer pesquisa de conteúdo ou para consultar alguma informação, vou indicar dois deles aqui que eu uso com frequência: O Livro da Literatura e Sobre os Escritores. Quero deixar bem claro que não costumo pular páginas dos livros de ficção, apenas aqueles que possuem um conteúdo não ficcional e que utilizo para estudar. 

3 - O direito de não terminar um livro: Um livro que você começou algumas vezes antes de ler inteiro: 
Eu acredito que cada livro possui um momento para ser lido, que não devemos forçar a leitura e que ela precisa ser prazerosa. Eu tenho alguns livros iniciados que ainda não terminei mas, pretendo: Os Miseráveis, Lolita e Reivindicação dos Direitos da Mulher. Gostaria de terminar todos eles esse ano, porém, não irei me iludir ou me precionar a nada, quero ler e aprender com esses livros.

4 - O direito de reler: Um livro que você salvaria no fim do mundo, para reler pela eternidade: 
Nossa, tenho vários livros para salvar, fica difícil escolher apenas um! Eu levaria Os Três Mosqueteiros, porque é um livro grande com amizades verdadeiras, romance, ação e muitas aventuras. É sempre bom, ter uma histórias clássicas para ler e se emocionar durante a leitura.

 5 - O direito de ler qualquer coisa: O livro mais improvável que você já leu e gostou, e que algumas pessoas talvez duvidem que você leu: 
Quando eu estudante do ensino médio realizei a leitura dos livros A Divina Revelação do Inferno e A Divina Revelação do Céu, foram as leituras mais diferentes que eu fiz, fiquei com medo da história do primeiro livro durante dias e não conseguia dormir. O primeiro livro emprestei para uma amiga que nunca mais me devolveu, o segundo ainda tenho na estante mas, acredito que não farei uma releitura.

6 - O direito ao bovarismo (doença textualmente transmisível): Um livro que parecia ótimo! Mas o tempo passou...e você pensou a respeito: 
Relizei duas leituras muito empolgada porque tinha certeza que iria amar os livro mas, quando a história terminou comecei a pensar a respeito e percebi muitos erros de continuação, falhas narrativas e o final foi muito ruim. Os livros são Entre quatro paredes e Vox.

7 - O direito de ler em qualquer lugar: O lugar mais estranho/improvável em que você já leu um livro: 
Eu costumo ler em dois lugares na minha casa: dentro do quarto ou no escritório, porque posso realizar anotações sem ser incomodada por ninguém. Quando eu trabalhava na escola, sempre levava um livro dentro da bolsa para ler no banheiro ou dentro do laboratório

8 - O direito de ler uma frase aqui e outra ali: Um livro que te alimenta com pequenas doses diárias: 
A Bíblia Sagrada, é um livro com muitas frases impactantes e que eu preciso meditar um pouco nela todos os dias. Ler a palavra de Deus alimenta a minha alma e me tranquiliza para viver nesses dias de pandemia que estamos vivendo.

9 - O direito de ler em voz alta: Um livro que você precisou ler em voz alta: 
Eu sempre começo uma leitura em voz alta, porque preciso me concentrar no livro e esquecer todas as interferências externas mas, o primeiro livro da Virgina Worf que eu li esse ano, Orlando Uma Biografia, precisei ler em voz alta a maior parte do tempo. A escrita da Virginia é linda, poética e com muito fluxo de consciência o que me deixava perdida.

10 - O direito de calar: Um livro que te deixou sem palavras, porque era muito bom...ou muito ruim: 
Eu percebo que o maior problema no meio literário, é quando falamos que não gostamos de um livro, por ele ser ruim ou a história não ter funcionado pra gente. Os fãs do autor ou do livro, fazem um "cancelamento geral" da pessoa na internet e por isso, praticamente não escrevo opiniões de livro que eu não gostei. Geralmente, eu faço um comentário sobre ele no resumão do mês. 
O livro de 2019 que não funcionou comigo foi Alice no país das maravilhas, gosto muito das adaptações mas, a história do livro não me deixou tão envolvida como os filmes. Dê 2020 foi Fahrenheint 451, reconheço a importância da história para o momento que estamos vivendo e consegui encontrar similaridades com a vida real mas, não consegui me importar com os personagens e narração é muito lenta para mim, estou deixando eles na estante para reler daqui a alguns anos.

E aí pessoas, o que acharam da TAG? Vocês já responderam ou vão respondê-la? Quero saber as respostas de vocês também.


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Olá pessoal, tudo bem com vocês? 
Em janeiro de 2020, iniciei minha participação na Revista World Book Review. Está sendo uma honra participar de uma equipe tão responsavél, criativa e talentosa e estou aprendendo muito com cada integrante. Decidi apresentar semanalmente a revista, porque o trabalho da equipe está melhor a cada edição e merece ser conhecido por vocês. 

Como falei semana passada, a minha intenção, é indicar alguns conteúdos que estão sendo abordados nas edições da revista. Não apresentarei todos os tópicos, porque desejo muito que vocês leiam tudo que produzimos com tanto carinho, falarei sobre algumas colunas interessantes e que podem aguçar a curiosidade de vocês. 


O mercado editorial para muitos é um sonho, e para nós não poderia ser diferente, é um lugar onde conhecemos pessoas incríveis, tivemos experiências e como toda relação, algumas não tão boas, mas indiferente de qualquer coisa, amamos o que fazemos, com quem fazemos e porque fazemos, e isso por si só para nós é um privilégio. Quando criamos a revista, a ideia é que sempre seria gratuita, levando para as pessoas conhecimento e conteúdo de qualidade e está cheio de gente querendo passar isso para as pessoas, transmitir algo bom e mostrar que neste mundo nem tudo é movido por dinheiro, existem pessoas que ainda acreditam em ideais, que acreditam que deve se fazer algo pelas pessoas pelo simples fato que a vida tem sentido quando fazemos algo para alguém. A revista World Book Review decidiu mudar seguindo este conceito, não se limitar apenas ao mercado editorial, mas também à literatura como um todo, acrescentando Games, Mangá, literatura nacional, internacional, filmes e tudo o que se pode acrescentar de alguma forma a escrita. Então, saibam que nossa revista que está renascendo sob esse conceito, queremos que as pessoas sejam tocadas em suas almas por outras almas, que se apaixonem pelas palavras aqui escritas porque escrevemos com paixão, queremos que as pessoas sejam barcos à vela conduzidos por um vento que nos leve a um lugar maravilhoso que o mundo da literatura pode nos levar.|Editora: Independente|Ano: 2020|Páginas: 122|

Dan Brown - O Autor e Sua Fantástica Obra

Essa edição começa recheada de indicações, com uma seleção de perguntas e respostas retiradas de entrevistas com autores famosos e queridos por todos. Organizada pelo Editora Palace @editorapalace, as perguntas abordam o tema rotinas literárias e como os autores se organizam para escrever, vocês encontrarão ótimas dicas nas respostas do Manoel de Barros, Ernest Hemingway, José Saramago, entre outros.

O autor homenageado na coluna Raio-x Literário, escrita pelo editor e diagramador da revista Rafael Zimichut (@rafaelzimichut) é o Dan Brown, um escritor estadunidense que escreve livros de suspense, usando uma fórmula própria que conquistou milhões de seguidores em todo mundo. Como vocês perceberam pela capa dessa matéria eu sou apaixonada pelas suas obras e tenho todos os livros na estante, faltando ler apenas "A Origem" seu mais recente lançamento. Rafael contará um pouco sobre a vida pessoal, familiar, as obras do autor e as várias críticas negativas que o seu trabalho vem recebendo ao longo dos anos.

Eu Viviane Almeida @resenhasdaviviane colunista iniciante da revistaescrevi uma matéria indicando o trabalho de autoras negras brasileiras e logo depois, reproduzi ela aqui no blog (Matéria). Além de apresentar as autores negras, convido vocês para participarem do desafio Lendo Escritores Negros Brasileiros, organizado pela Camilla do @camillaeseuslivros, acredito que esses trabalhos ajudam muito a transformar a mente racista de várias pessoas.

O colunista Daniel @irmaostablet, escreveu uma matéria sobre Arte nos Games, onde conta sua experiência pessoal no mundo dos games desde o início até os dias atuais. Eu não sou adepta a jogos de computadores mas, gosto muito de ler sobre o assunto e tentar entender porque, os jogadores são tão competitivos. Daniel joga desde 1989 com o Atari até os atuais, acompanha a evolução dos consoles e games.

Além das matérias que eu recomendei, a revista possui outras colunas muito interessantes e instrutivas, esse mês tivemos entrevista com a autora Priscila Brito e várias indicações de livros nacionais. Conheça o nosso trabalho e nos ajude a divulgá-lo nas redes sociais!

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Olá queridinhos! Como vocês estão? 
Hoje trouxe a entrevista que realizei com uma autora jovem e muito querida, a Larissa! Ela está entrando no mercado editorial esse ano, através de um conto publicado numa antologia organizada pela editora Sinna.

Conheci a Larissa, através de um grupo de leituras e interação, apesar de termos conversado poucas vezes gostei muito do trabalho e da responsabilidade que ela transmite em suas palavras. Ela foi autora do Blog Por Lugares Incriveis juntamente, com a Camila.
Biografia: Meu nome é Larissa Aguiar! Tenho 25 anos, sou Bibliotecária Documentalista de formação e atualmente trabalho como revisora de textos, também já fui blogueira literária (@porlivrosincríveis). Nunca sei o que falar sobre mim, essa é a verdade, por isso sempre acabo com o mesmo discursinho clichê de sempre: sou uma apaixonada por livros (e gatos) que faz piadas sem graça e não sabe muito bem o que quer fazer da vida
1 – Você teve um conto selecionando pela Editora Sinna para ser publicado, junto com outros autores em uma antologia. Como foi o processo de seleção e como está se sentindo, sabendo que logo terá um conto publicado?
R: A editora abriu um edital pra recebimento de contos para uma antologia temática e selecionou alguns dentre as opções, eu envieu um dos meus contos. Não sei a quantidade de pessoas que enviaram os seus textos mas, foi uma seleção bem simples.
Para ser sincera, eu raramente penso nisso e quando penso me parece uma situação muito irreal haha. Frequentemente me vem à mente o questionamento “O que deu na cabeça dessas pessoas para escolherem publicar algo que eu escrevi!? Quão loucos eles estão!?”. Na minha cabeça não faz muito sentido, mas ainda assim fico bastante animada com a perspectiva do lançamento.

2 – Explica um pouco sobre o seu processo de escrita, se fez algum curso literário e como define o final dos seus contos.
R: Nunca fiz nenhum curso ou semelhante voltado para a escrita, embora ache que deva agregar muito, tão pouco tenho um processo de escrita propriamente dito. Na verdade, eu escrevo me baseando muito no que sinto, então eu só vou transformando meus sentimentos em palavras, me derramando nas páginas sem prestar muita atenção. Depois volto e tento dar um sentido a tudo, corrijo os erros e as incoerências e finalizo o texto (e geralmente não volto mais a ele depois disso, meio que esqueço que ele existe haha).
Por conta disso, o final dos meus contos acaba sempre sendo um final em aberto, indefinido: até tem um vislumbre da direção que eu gostaria que a história seguisse mas o que acontece de fato depois do ponto final fica por conta da imaginação do leitor (o que é bem irônico pois, enquanto leitora, eu sempre detestei finais em aberto haha). 
3 – Você é uma mulher jovem, muito bonita e está entrando no mercado editorial brasileiro, onde os leitores adoram livros internacionais. Como está lidando com essa situação? Já se sentiu rejeitada em algum momento por ser mulher e estar escrevendo contos?
R: Obrigada pelo muito bonita, haha. Eu estou literalmente entrando no meio editorial: minha primeira publicação ainda não saiu e, para ser sincera, eu sequer falei da existência dela para as pessoas – a minha escrita é algo extremamente pessoal, ainda não consegui a proeza de separar sentimento e palavra, então ainda fico muito insegura com a ideia das pessoas que me conhecem saberem que eu escrevo ou, ainda pior, lerem o que eu escrevi. Elas vão, literalmente, me ler em minhas palavras e isso, na maior parte do tempo, é assustador. –, então não posso dizer que cheguei a sofrer algum tipo de rejeição por qualquer motivo que seja, ao menos não por enquanto.
Mas fui blogueira literária por muito tempo e pude ver que, embora a literatura estrangeira ainda seja maioria, a literatura nacional vem crescendo e, principalmente, sendo abraçada com muita força pelos leitores; o que fez as editoras também começarem a olhar com mais interesse para as histórias e escritores nacionais.
4 – Tem algum gênero literário que pretende se aventurar? Qual, por quê?
R: Atualmente tudo o que escrevo se resume a contos e poemas e não sei dizer se os contos possuem um gênero literário definido, mas confesso que eu adoraria conseguir escrever um romance daqueles que arrebatam corações e te fazem querer viver algo igual ou uma distopia/fantasia cheia de reviravoltas e com uma trama interessante. Sempre foram os meus gêneros favoritos enquanto leitora e sempre fantasiei em escrever algo tão bom quanto as coisas que eu lia, mas acho que não tenho criatividade o suficiente para isso.

5 – Quais são os seus próximos projetos literários?
R: Eu tenho um livro de poemas praticamente pronto e mais alguns contos escritos pela metade, mas no momento não tenho nenhuma perspectiva de publicá-los e nem outros projetos literários em andamento. Quem sabe mais futuramente?

6 – Onde podemos comprar o livro?
R: A minha primeira publicação, um conto na antologia “Clube do Livro de Memórias”, ainda não possui uma data certa de lançamento mas sairá pela Editora Sinna ainda esse ano e poderá ser adquirido no site da própria editora e, ainda não tenho certeza, em lojas como a Amazon também (físico e e-book).

Por hoje é só pessoal! Espero que tenham gostado. Se tiverem alguma pergunta para a autora podem deixar nos comentários. Beijos e Abraços❤
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